As 100 Subidas Mais Difíceis do Brasil para Ciclistas
O Guia das 100 Subidas do Brasil é um projeto que levou quase um ano de intensas pesquisas e escrita para ser concluído.
Ele é muito mais que uma lista de morros. É um verdadeiro guia para te ajudar a encontrar novos lugares para pedalar, seja na sua região, seja em outras partes do país.
Vamos lá:
Parte 1: Como cheguei aos resultados
São cinco os pontos a se destacar para explicar como cheguei às 100 subidas de bike mais difíceis do Brasil:
- O (péssimo) sistema de rankeamento tradicional
- A Fórmula
- Critérios de exclusão
- Strava
- Google Maps
Vamos por partes:
1. O (péssimo) sistema de rankeamento tradicional
Se você já viu alguma corrida de ciclismo de estrada, como o Tour de France, deve ter notado que as subidas são categorizadas da seguinte forma:
• Categoria 4• Categoria 3• Categoria 2• Categoria 1• Fora de Categoria (HC)
O sistema é levado bem a sério, de tal modo que há até competições paralelas para quem se dá melhor nas subidas – as subidas de categoria 4 dão menos ponto e as de categoria 1 e HC, mais.
No caso do Tour da France, o vencedor leva o prêmio de Rei da Montanha e pode usar a camisa com bolinhas vermelhas. Curiosidade: Rei da Montanha em inglês é King of the Mountain – KOM. Daí a palavra para quem tem o melhor tempo num segmento no Strava.
O problema é que os critérios são mais ou menos os mesmos para as subidas. Se a subida é muito longa e dura e é a penúltima do dia, pode ser uma categoria 1.
Se uma outra é dura e longa mas não tanto quanto a anterior, pode ser uma HC se for a última do dia. A imagem da página seguinte representa bem essa incongruência:
O gráfico compila todas as subidas do Tour de France de 2007. As subidas em azul claro são aquelas que foram categorizadas como HC naquele ano.
As que estão em preto, como categorias 1. Vermelho, 2. Verde,3. Azul escuro 4.
No entanto, é possível notar também que algumas subidas possuíam características para ser categorizadas de outra forma. A chamada Colombière está na faixa de subidas HC, enquanto a Iseranestá na faixa de subidas 1.
Outro problema que esse sistema não contempla é a superfície das subidas. Observe as duas imagens:
Vamos dizer que essas duas subidas possuem a mesma inclinação e a mesma distância percorrida. No sistema acima elas seriam de mesma categoria.
Não parece um pouco injusto que subidas de terra, bloquetes, parelelepípedo e de asfalto sejam categorizadas da mesma forma?
Enfim, eu criei meu próprio sistema para categorizar a dificuldade de subidas. Ele foi colocado em prática pela primeira vez quando escrevi o artigo “as 5 subidas mais difíceis do Brasil”, em 2016.
Os pesos que dei para a distância e a inclinação foram ajustados, então aquela lista já foi invalidada, mas a lógica por trás da pontuação é a mesma. E veremos agora como a pontuação que foi usada neste Guia funciona.
2. A Fórmula
O que achei mais importante tirar do ranking do Guia foi a questão das categorias. Aqui a pontuação é que manda.
Se tem 30 pontos então está a frente da que tem 29,9. Não tem mais Categoria 1, 2 ou 3.
Enfim, os três atributos que quis levar em consideração na fórmula foram:
- Distância percorrida
- Ganho de elevação
- Tipo de superfície
A relação da distância com o ganho da elevação já lida também com o fator da inclinação e, por conta disso, ela não aparece na fórmula.
Por fim, é somado a esse valor um número fixo arbitrário para o tipo de terreno em questão.
Deste modo, ela fica assim:
Pontuação = (Distância/9000) + (Elevação x 0,02) + Superfície
A pontuação da superfície é a seguinte:
- Pelo menos 90% em terra = 5 pontos
- Entre 10% e 90% em terra, asfalto ou outra superfície, como bloquetes = 3 pontos
- Pelo menos 90% em asfalto = 1 ponto
Outra questão importante de ressaltar é que antes de criar a fórmula das subidas mais difíceis, eu analisei as subidas. Assim pude ver se essas porcentagens e pontuação faziam sentido.
Deste modo, uma subida com 9km de extensão, ganho de elevação de 800m e com estrada toda de terra marcaria 22 pontos.
Eu também limitei a pontuação até a segunda casa decimal, portanto as subidas não aparecerão com 20,512, por exemplo.
Se essa for sua pontuação na fórmula, um arredondamento foi realizado.
Com isso, houve, até de forma um pouco surpreendente, alguns empates em pontuação. O 19º lugar, por exemplo, teve 3 colocadas empatadas.
O critério utilizado no desempate foi a altitude máxima que a subida atinge.
Além da fórmula para rankear as subidas e o do método de desempate, também houveram critérios para determinar se algumas subidas entrariam ou não no ranking,
A seguir veremos quais critérios foram esses.
3. Critérios de exclusão
Para uma subida entrar no Guia, ela precisava ter respeitado os seguintes critérios:
A: Pelo menos 5% de inclinação média.
Como veremos a seguir, a plataforma utilizada para a listagem das subidas foi o Strava.
Lá existem segmentos que possuem 100km de distância e terminam numa serra alta, e por isso possuem 2% ou 3% de inclinação.
Isso não é o suficiente para chamar o trecho de subida, mas seria suficiente para ter esse trecho estar em primeiro lugar de forma disparada.
Esse critério então foi criado para que retas inclinadas não entrassem aqui.
Observei também que boa parte das subidas de verdade, que não usavam trechos de retas, tinham pelo menos 5% de inclinação média, então esse foi o número elegido.
B: Pelo menos 3km de distância.
Há outros segmentos, no entanto, que possuíam mais de 5% de inclinação, mas uma distância curtíssima.
Notei que as vezes as pessoas empurram alguns trechos que são próprios para o trekking, como montanhas famosas, e que levam a locais de downhill.
Esses trechos possuem 1km com 25% de inclinação média. Ninguém consegue pedalar numa subida com essa inclinação. Quando encontrava segmentos assim, logo via a média horária das pessoas que passam por lá no Ranking:
Resolvi, então, excluir as subidas difíceis com menos de 3km de distância, mesmo porque pelos critérios de pontuação poucas entrariam no top 100.
C: Ter pelo menos 100 pessoas que percorreram.
É possível ver no Strava também que são criados segmentos de trechos que foram utilizados uma única vez numa competição, como na foto abaixo:
Todos passaram no mesmo dia. Se você abre o registro da atividade do ciclista, percebe o nome como “Copa MTB”, ou algo do gênero, claramente fazendo alusão à corrida que passou por aquele segmento.
4. Strava
Sem o Strava nada disso aqui teria acontecido. Foi graças a ele que consegui montar toda a pesquisa que você lerá em instantes. Para encontrar as subidas, usei a função de pesquisa de segmentos.
E e cidade em cidade, de estado em estado, ia colocando absolutamente todos os segmentos que atendiam os critérios acima numa planilha.
E depois de muito tempo (mesmo) esfregando a fuça na plataforma eu cheguei a uma lista das candidatas ao Guia. Obviamente que depois de analisar milhares de segmentos houveram duplicatas, erros de filtro que deixei passar, entre outros.
Por fim, veio o trabalho de identificar como os ciclistas da região se referem àquela subida, pois muitas vezes o nome do segmento não tinha o mesmo nome do trecho na vida real. Exemplo: só com o nome “Onde o filho chora e a mãe não vê” eu encontrei centenas:
A partir daí, o desafio era identificar exatamente em qual município a subida se localizava. E é aí que entramos no próximo tópico:
5. Google Maps
O Google Maps foi crucial para duas questões. Em primeiro lugar, como já mencionei, para descobrir o nome da cidade onde a subida se encontrava.
Em segundo lugar, e até mais importante, para identificar qual o tipo de superfície. Para isso usei o Google Street View:
E quando a estrada não tinha o Street View, tinha que recorrer às fotos de satélite. Só assim poderia saber qual pontuação dar para o critério Superfície.
Chegamos ao fim de como eu cheguei aos resultados das subidas mais difíceis para ciclistas no Brasil.
Como usar o Guia
A ideia por trás de criar um guia e não só uma lista é que você possa utilizar as informações contidas aqui para poder viajar pelas subidas mais difíceis do Brasil.
Deste modo, existem algumas informações que coloquei em todas as subidas presentes nele. São elas:
A- Encontrando no Strava
Em todas as subidas haverá um link para você acessar diretamente o segmento no próprio Strava.
B- Encontrando no Google Maps
Coloquei também um link para ir diretamente para o ponto exato onde o segmento se inicia no Google Maps. A página que abrirá já está no formato “como chegar” e você pode colocar o ponto de partida desejado para ver a distância até a subida.
C- Outros destaques
Algumas subidas possuem destaques regionais, como por exemplo: subida mais difícil do “Rio Grande do Sul”, ou “Subida Mais Difícil de Asfalto do Brasil”.
Fico feliz que você tenha tido a paciência de ler esse capítulo inicial. Ele realmente é importante para entender como o Guia foi construído e o porquê das subidas a seguir estarem na ordem que estão.
Mesmo com toda essa parafernalha numérica que eu utilizei, queria reforçar que esse Guia não tem nenhuma ambição científica.
Eu não sei se a fórmula que utilizei é matematicamente inteligente e também joguei nos pesos de cada critério a minha própria experiência pessoal como ciclista, partindo de algumas das subidas que eu mesmo subi do Guia.
Existe sim, no entanto, uma pretensão aqui: a de que você se divirta, que fique sedento por explorar subidas dessa lista que ainda não conheceu e que gaste a suas marchas mais leves.
Parte 2: As 100 Subidas Mais Difíceis do Brasil
Enfim chegamos ao objetivo deste guia. Para apresentar as 100 subidas, dividi este capítulo central em quatro:
• Da 1ª à 20ª – neste trecho entro em mais detalhes das subidas líderes do ranking
• Da 21ª à 100ª – falo em mais detalhes apenas das subidas que gostaria de compartilhar algo de especial que possuem •
• Menções honrosas – subidas que não entraram na lista por número de percorridas baixo ou por serem parte de outro segmento maior da lista
• Destaques – Mostro alguns pontos que chamam atenção, como as cidades com mais morros, eventos e rotas famosas que percorrem subidas da lista, entre outras coisas
Vamos lá!
Da 1ª a 20ª
1ª – Subida ao Parque Nacional do Itatiaia (Resende – RJ)
Outros destaques:
- A mais difícil do Sudeste
- A mais difícil do Rio de Janeiro
- O maior ganho de elevação do Brasil
- Maior distância percorrida do Brasil
Acesse:
Cidade | Resende |
Estado | RJ |
Distância | 35,81km |
Inclinação média | 5,35% |
Ganho de elevação | 1914m |
Superfície | Terra/Asfalto |
Altitude máxima | 2362m |
Pontuação | 45,26 |
A nossa primeira colocada é a subida para a entrada do Parque Nacional do Itatiaia, vindo pelo Rio de Janeiro.
Ela é tão primeiro lugar que deixa a próxima subida da lista incríveis 9 pontos atrás. Gigantesca, um passeio de ida e volta até lá gera um pedal de 70
Imagina sair para pedalar com os amigos pedalar 70 quilômetros e pegar apenas uma subida e uma descida, subir uma montanha num ritmo de 10k/h e, sem parar, demorar mais de 5 horas para terminar e, além de tudo isso, ao chegar no final estar a quase 2400m de altitude?
Se isso não te convenceu, então olha algo mais absurdo ainda: a estrada que liga à entrada do Parque é também a mais alta do país!
Eu estive lá duas vezes neste ano de 2018. Fomos de carro acampar no Abrigo Rebouças para fazer trilhas a pé por lá. Subida de carro cansou. Imagine pedalando.
Em certo ponto do trajeto já não há mais árvores devido a grande altitude do local. Apenas mais uma mostra de como a estrada é realmente alta. Na realiadade um dos mais altos do país.
Para os mais aventureiros, é possível acampar no parque e continuar a explorar as trilhas do Parque a pé – não é permitido pedalar dentro do PNI. As melhores épocas para tal aventura são os meses mais secos – e frios – do ano, que vão de Abril até Setembro.
Há dois outros detalhes importantes a respeito dessa subida.
O primeiro deles é que há a possibilidade de subir para a entrada do Parque vindo de Itamonte, pelo lado mineiro da serra. No entanto, metade do trecho, que começa na Garganta do Registro e termina na entrada do Parque, é igual para as duas subidas.
Como o lado fluminense da serra obteve mais pontos e mais percorridas, eu coloquei ele como o 1º. Mas é fundamental lembrar que o lado de Itamonte ficaria em 2º lugar se fosse considerado uma outra subida.
De todo modo, suba você por Minas ou pelo Rio vai encontrar um desafio único: pedalar pela subida mais difícil do Brasil.
2ª – Subida de Paraty a Cunha (Paraty – RJ)
Foto: Outdooractive Editors
Outros destaques:
- 2ª subida mais difícil do Rio de Janeiro
- 2º subida mais difícil do Sudeste
- 2ª subida mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Paraty |
Estado | RJ |
Distância | 17,03km |
Inclinação média | 8,83% |
Ganho de elevação | 1504m |
Superfície | Bloquetes |
Altitude máxima | 1525m |
Pontuação | 34,97 |
A segunda colocada no pódio do Guia é a subida da serra de Paraty para Cunha. Naquele artigo que publiquei em 2016 ela estava na primeira colocação, porém perdeu a posição para a subida ao PNI com a nova fórmula.
Mas ela não deixa barato: com quase 9% inclinação e mais de 17km de extensão, a subida da serra de Paraty é mais íngrime que o Alpe d’Huez e quase com o mesmo ganho de elevação do Mont Ventoux, ambos do Tour de France.
Coloque na conta da estrada o fato dela estar numa região úmida e quente por natureza, ser toda de bloquetes (e até há poucos anos toda de terra) e temos um monstro de subida.
Eu estive lá duas vezes neste ano de 2018. Fomos de carro acampar no Abrigo Rebouças para fazer trilhas a pé por lá. Se até mesmo a subida de carro é cansativa, imagine pedalando bike.
Estive lá, descendo, em 2005 e não me lembro de ter descido por tanto tempo como na estrada de Paraty – Cunha. A estrada também é famosa por outro motivo: ela é uma das possíveis rotas finais da Estrada Real, que vem de Minas Gerais.
Deste modo, esteja você procurando uma montanha abissal para pedalar ou um trajeto de cicloturismo incrível, a subida da serra de Paraty será uma atração incrível.
3ª – Subida da Serra da Bocaina (São José do Barreiro-SP)
Outros destaques:
- Subida mais difícil de São Paulo
- Subida toda de terra mais difícildo Brasil
Acesse:
Cidade | São José do Barreiro |
Estado | SP |
Distância | 20,34km |
Inclinação média | 5,93% |
Ganho de elevação | 1207m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1727m |
Pontuação | 31,40 |
Não vamos sair da Serra do Mar tão cedo. Próxima da lista e fechando o pódio aparece a subida da Serra da Bocaina, em São José do Barreiro, São Paulo.Menos íngreme e com menos ganho de elevação que a anterior, essa serra tem no entanto outro desafio:é a primeira a aparecer na lista com sua superfície toda em terra.
Outro destaque: ela também é uma das duas únicas subidas de nossa lista com mais de 20km de extensão. Reforçando: 20 quilômetros em uma única subida!!
Saindo de apenas 520 metros em relação ao nível do mar e terminando em incríveis 1727 metros, a subida desta serra não deixa a desejar em nenhum critério.
Outro ponto muito interessante de reforçar é que toda a região da subida – a Serra da Bocaina – é um esplendor para cicloturismo e viagens de bike. Com muito o que ver nesta rica região da Serra do Mar, o que certamente não faltará é subida
Outros destaques:
- Subida mais difícil de São Paulo
- Subida inteira em terra mais difícil do Brasil
Acesso:
4ª – Estrada das Pedrinhas – Gomeral (Guaratinguetá-SP)
Outros destaques:
- A mais difícil do Sudeste
- A mais difícil do Rio de Janeiro
- O maior ganho de elevação do Brasil
- Maior distância percorrida do Brasil
Acesse:
Cidade | Guaratinguetá |
Estado | SP |
Distância | 12,99km |
Inclinação média | 9,15% |
Ganho de elevação | 1188m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1886m |
Pontuação | 30,20 |
Essa talvez seja uma das subidas da lista mais conhecida como descida que subida. Afinal, é possível finalizar a popular rota de romeiros do Caminho da Fé descendo a Estrada das Pedrinhas e chegando à Aparecida do Norte.
Há outros pontos para observar e entender o quanto essa subida é dura: é a segunda subida com a maior inclinação do top 10, a segunda mais difícil de terra de todo o país e chega a incríveis 1886 metros de altitude máxima.
Há trechos bastante técnicos na descida também, que conta com paisagens deslumbrantes do Vale do Paraíba.
Não é muito comum utilizar a Estrada como subida, porém, se feito, há rotas interessantíssimas de pedais a partir do topo. Campos do Jordão, Brazópolis, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal… cidades incríveis da Serra da Mantiqueira que ainda aparecerão em nosso ranking mais adiante.
Para regressar ao início da subida, há como voltar pela bela subida da serra de Wenceslau Braz, em Minas, chegando em Piquete, ou pela própria descida de Campos do Jordão.
Tenha você um destino depois da subida da Estrada das Pedrinhas ou apenas a ambição de subir a serra, certamente encontrará um grande desafio ciclístico pela frente.
5ª – Pedra de São Domingos (Córrego do Bom Jesus-MG)
Outros destaques:
- Subida mais difícil de Minas Gerais (desconsiderando a subida mineira para o Itatiaia)
- 3ª subida toda de terra mais difícil do Brasil
Acesso:
Cidade | Córrego do Bom Jesus |
Estado | MG |
Distância | 12,98km |
Inclinação média | 8,63% |
Ganho de elevação | 1120m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1936m |
Pontuação | 28,84 |
Chegamos à Córrego do Bom Jesus, ou Corguinho, para os mais chegados.
E é aqui, na quinta subida mais difícil do País e segunda mais dura de Minas Gerais, que subiremos por até quase 2 mil metros de altitude.
A subida da Pedra de São Domingos, que ainda tem mais um trecho com a bike nas costas para chegar ao topo, possui uma vista de encher os olhos. Eu morei por um ano a 15km da Pedra, e foi um dos anos em que mais subi de bike na vida.
As cidades próximas de Gonçalves e Camanducaia, com o distrito de Monte Verde, possuem vários picos e pontos acima dos 2000 metros de altitude em relação ao nível do mar.
Na subida para nossa quinta colocada não é raro pedalar por trechos insistentes de mais de 20% de inclinação, tornando o alcance ao cume uma empreitada desafiadora.
Sugestões de pedais a partir da Pedra não faltam.
Continuar Mantiqueira adentro pode é um convite tentador. No próprio município de Córrego do Bom Jesus, inclusive, está uma subida que estaria em 50a no Guia não fosse o baixo número de percorridas, como veremos mais adiante.
Vale ressaltar que ainda estamos no top 5 e a Pedra de São Domingos é a terceira colocada no estado de Minas Gerais. Ô estado pra ter morro, sô.
6ª – Serra da Rocinha (Timbé do Sul-SC)
Foto Viagensecaminhos.com
Outros destaques:
- Subida mais difícil de de Santa Catarina
- Subida mais difícil da região sul
Acesso:
Cidade | Timbé do Sul |
Estado | SC |
Distância | 14,21km |
Inclinação média | 7,19% |
Ganho de elevação | 1022m |
Superfície | Misto |
Altitude máxima | 1221m |
Pontuação | 27,02 |
Saímos do Sudeste rumo ao estado de Santa Catarina. E como você verá ao longo do Top 100, voltaremos aqui novamente. Aliás, a Subida da Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, além de líder no estado, puxa a fila para mais vinte subidas catarinenses do Guia.
Ela não só é uma das poucas com mais de 1000 metros de ganho de elevação no Brasil, como também chama atenção por ter 14 quilômetros de extensão e paisagens dignas de cartão postal.
Extender um convite para cicloturismo na região seria redundante. Ao subir o morro, o ciclista se encontrará no Rio Grande do Sul, pronto para percorrer tanto a região Gaúcha como Catarinense da serra.
Cidades que vemos frequentemente com as temperaturas mais baixas do Brasil são encontradas lá em cima, como São Joaquim, em SC, e São José dos Ausentes, no RS.
O trecho da subida da Serra é o único ainda não asfaltado da estrada.
Portanto se você gosta de um pedal off-road, não perca tempo e vá percorrer a Rocinha enquanto dá pra sujar a bike de barro.
7ª – Serra do Corvo Branco (Grão Pará-SC)
Outros destaques:
- 2 subida mais difícil de de Santa Catarina
- 2 subida mais difícil da região sul
Acesso:
Cidade | Grão Pará |
Estado | SC |
Distância | 11,91km |
Inclinação média | 8,53% |
Ganho de elevação | 1016m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1263m |
Pontuação | 26,64 |
A subida da Serra do Corvo Branco fica logo atrás de sua companheira catarinense, a subida da Rocinha. Na verdade, menos de meio ponto separam as duas.
E não é por acaso: ambas fazem um percurso parecidíssimo de subir a Serra Catarinense do litoral para o interior.
Se um dos critérios de avaliação fosse beleza, a Serra do Corvo Branco provavelmente estaria no pódio. Um visual absolutamente belo, estrada em caracol, passagens por meio de desfiladeiros e muita vegetação nativa.
Assim como a subida anterior, a Serra do Corvo Branco tem problemas de manutenção e de adiamento da pavimentação que já dura algum tempo. No momento em que esse livro é publicado ainda não há previsão concreta de melhorias da rota que conecta Grão Pará a Urubici.
Vale ressaltar que quando a obra de pavimentação for concluída a subida cairá para o 14º Lugar.
Para os cicloturistas também não faltam opções ao subir a serra. Pode-se descer a serra pelo Rio do Rastro, ou mesmo seguir para o interior do estado, até a fria e bela cidade de Lages
8ª – Serra do Faxinal (Praia Grande – SC)
Foto: viagensecaminhos.com
Outros destaques:
- 3ª subida mais difícil de Santa Catarina
- 3ª subida mais difícil da região Sul
Acesso:
Cidade | Praia Grande |
Estado | SC |
Distância | 13,87km |
Inclinação média | 6,81% |
Ganho de elevação | 945m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1008m |
Pontuação | 25,44 |
Voltamos para a Serra Catarinense pela terceira vez seguida! A Serra do Faxinal é a primeira da lista a não contar com mais de 1000m de ganho de elevação. Isso, no entanto, não a torna fácil.Com quase 14 quilômetros de subida por estradas de terra e quase 7% de inclinação, a Serra não está entre as 10 primeiras a toa. Ao terminar a subida você já estará no Rio Grande do Sul.
Além disso, a subida se encontra numa região única por estar no meio de dois dos pontos turísticos mais atraentes do país: O Parque Nacional de Aparados da Serra e o Parque Nacional da Serra Geral.
Com cânions e desfiladeiros, como o Itaimbezinho, e trilhas incríveis, como a do Rio do Boi, marcar um pedal na região torna quase obrigatória uma passada por esses pontos. Talvez as fotos que incluí aqui te animem.
Se não der tempo, pelo menos aproveitar a viagem e ir pedalando até Cambará do Sul, já do ladogaúcho da serra, e passar pelas belas estradas de terra da região.
Eu vou te confessar que estava resistindo bem até aqui, mas essa subida amoleceu meu coraçãociclístico e a vontade de pedalar pela Serra do Faxinal é grande.
9ª – Serra dos Marins (Piquete – SP)
Foto: Frederico Tomas de Souza e Miranda
Outro destaque:
- 3ª subida mais difícil de São Paulo
Acesso:
Cidade | Piquete |
Estado | SP |
Distância | 12,77km |
Inclinação média | 7,05% |
Ganho de elevação | 900m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1444m |
Pontuação | 24,42 |
A nossa nona colocada talvez carregue um nome muito mais conhecido no meio do trekking e trilhas a pé que de bike. A serra que sobe de Piquete até a divisa do estado é comumente usada para quem vai escalar o Pico dos Marins, ou mesmo fazer a popular travessia Marins x Itaguaré.
Fato é que até subir a serra de carro não é tarefa fácil.
A subida também é uma das poucas do ranking com mais de 900 metros de ganho de elevação, além de ter mais de 12 quilômetros de extensão e 7% de inclinação média, sendo que o trecho da metade para frente atinge pontos muito mais íngremes que isso.
Para os que buscam uma aventura de bike, o lado mineiro do morro tem muitas opções para você continuar pedalando. É possível descer para Marmelópolis, Virgínia e Passa Quatro, ou voltar paraDelfim Moreira e Wenceslau Braz.
Independente do sentido que você tomar, vai ter que encarar a terceira subida mais difícil do estado de São Paulo antes de chegar lá.
10ª – Pico da Ibituruna (Governador Valadares – MG)
Foto: Joel Márcio
Outro destaque:
- 2ª subida mais difícil de Minas Gerais
Acesso:
Cidade | Governador Valadares |
Estado | MG |
Distância | 8,41km |
Inclinação média | 10,69% |
Ganho de elevação | 899m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1076m |
Pontuação | 23,91 |
Voltamos ao estado de Minas Gerais para mais uma montanha absurdamente íngreme e longa. O Pico da Ibituruna fica localizado em Governador Valadares, no vale do Rio Doce.Com uma inclinação que bate na casa dos 11% e com praticamente 900 metros de ganho de elevação, subir o Pico não é tarefa fácil.
Com sua enorme formação rochosa que se destaca na paisagem de Governador Valadares, subir o Pico é convite também para apreciar uma vista impressionante da região.
A subida é ponto conhecido dos bikers da região, com quase 500 percorridas únicas.
Se estiver com tempo e não tiver um risco de colapso por medo de altura (caso do escritor que vos fala) vale subir com apoio de carro – a estrada dá para carros até o topo – e descer saltando com a tradicional asa delta ou parapente.
11ª – Subida da Serra Nova de Campos do Jordão (SP)
Marco Ankosqui/MTur.
Outro destaque:
- Subida de asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Campos do Jordão |
Estado | SP |
Distância | 19,81km |
Inclinação média | 5,09% |
Ganho de elevação | 1009m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1651m |
Pontuação | 23,38 |
Apesar de ser a primeira subida de fora do top 10 temos, ocupando a 11ª posição, a subida da Serra De Campos do Jordão pela estrada “nova” lidera em outro quesito: é a subida inteira de asfalto mais difícildo Brasil.
A serra é tão longa que seria também a terceira no quesito distância percorrida, com quase 20 quilômetros de extensão. Também é uma das nove subidas da lista toda a apresentar mais de 1000 metros de ganho de elevação.
Outro ponto legal de se observar sobre a subida de Campos do Jordão é sua popularidade: o segmento entre o começo e o final da Serra é o sexto mais percorrido do Guia, com 2448 ciclistas com o Strava ligado tendo passado por lá.Além de todos esses números da subida em si, ao chegar na cidade paulista você também estará dentro de outro recorde brasileiro.
Campos possui a sede de cidade mais alta do país, com 1628 metros acima do nível do mar.Ao chegar em Campos você também estará numa pólo turístico nacional. Lá tanto os amantes de passeios mais requintados e culturais como os de aventura terão muito o que fazer.
Para quem quer aproveitar a subida para pedalar, não faltará roteiros.A região possui algumas das melhores redes de trilhas de mountain bike do Brasil, além de também ser a casa do Zoom Bike Park que mantém e abre novas trilhas para os mountain bikers.
Se você quer continuar com a speed, há inúmeras outras rotas a serem seguidas. Descer até São Bento do Sapucaí pela estrada velha e subir novamente pela subida do Paiol (que entrou no Guia) é um pedal espetacular. Você verá paisagens incríveis da Mantiqueira, como a Pedra do Baú, além de subir muitos morros de bike.
É importante reforçar, porém, que a estrada fica muito movimentada em algumas épocas do ano, principalmente no inverno e em finais de semana. Além disso, não é nada raro a serra ter trechos de neblina pesada.
Portanto, prefira ir em dias de menor movimento, bem sinalizado e confira a previsão do tempo para não passar nenhum sufoco na subida.
12ª Barra do Ouro* (Maquiné-RS)
Foto: Cristiano Eluno
Outro destaque:
- Subida mais difícil do Rio Grande do Sul
Acesso:
Cidade | Maquiné |
Estado | RS |
Distância | 12,33km |
Inclinação média | 6,70% |
Ganho de elevação | 826m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 905m |
Pontuação | 22,89 |
E pela primeira vez chegamos ao Rio Grande do Sul. A subida mais difícil do estado fica relativamente próxima de Santa Catarina.
No entanto, diferentemente das catarinenses que já vimos no ranking e que chegam perto do Rio Grande do Sul, a subida em Maquiné é toda Gaúcha.
*Eu pesquiso bastante para tentar descobrir exatamente como os ciclistas da região se referem à subida em questão. Nesse caso, e em alguns outros mais adiante, não consegui. Deste modo, a chamarei de Subida em Barra do Ouro.
Se você puder me ajudar a descobrir o nome da subida, por favor deixe nos comentários.
Começando muito próximo do litoral, e portanto a apenas 79 metros de altitude, a subida chega a incríveis 905 metros, ganhando mais de 800 metros em elevação.
Subir a dura serra leva você por meio de cachoeiras, vistas maravilhosas e curvas que serpenteiam a montanha
13ª – Serra de Luminosa (Brazópolis-MG)
Outros destaques:
- Subida mais percorrida do Guia
- Subida mais difícil do Caminho da Fé
Acesse:
Cidade | Brazópolis |
Estado | MG |
Distância | 7,49km |
Inclinação média | 11,26% |
Ganho de elevação | 843m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1725m |
Pontuação | 22,69 |
Voltamos ao Caminho da Fé para uma das subidas mais popular do mountain bike e cicloturismo no Brasil: a famigerada Serra de Luminosa, na cidade de Brazópolis em Minas Gerais.
Eu digo “popular” não é à toa. A subida possui, no momento em que eu atualizo o guia, em 2023, mais de 33 mil registros de atletas no Strava que passaram lá – a subida mais popular do guia!
Outro ponto de destaque é sua inclinação. Com 11,26% de média, a subida de Luminosa é a 9a colocada dentre todas as subidas. Entretanto, não é por ser íngreme que ela é curta. Seus 7,5km de extensão é coisa para poucos e dá ainda mais significado ao nome do caminho que a abriga.
Luminosa, que é distrito de Brazópolis, possui mais montanhas nos arredores. É através dessa estrada especificamente que se chega a Campista, em Campos do Jordão, cidade que vimos há pouco e de região que veremos mais vezes no ranking.
Outro fato que faz boa parte dos ciclistas temerem a serra de Luminosa é por já estarem há alguns dias na rota do Caminho da Fé, além de muitos partirem morro acima carregando algum tipo de bagagem da cicloviagem.
Com ou sem bagagem, encarar um morro com mais de 800m de ganho de elevação e mais de 11% de inclinação não é tarefa pra qualquer um.
14ª – Pico do Gavião (Andradas – MG)
Foto: Jean Bovo
Acesso:
Cidade | Andradas |
Estado | MG |
Distância | 11,67km |
Inclinação média | 6,85% |
Ganho de elevação | 799m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1634m |
Pontuação | 22,28 |
Ainda em Minas Gerais, chegamos em outra região repleta de montanhas e longas subidas. Próximo de Poços de Caldas, na cidade de Andradas, encontramos o Pico do Gavião. O Pico, que é famoso por seus saltos de asa delta e parapente tem um visual incrível e acesso relativamente tranquilo.
O que não é tranquilo é sua subida com mais de 11km de extensão e com ganho de quase 800 metros de elevação. É importante dizer que a subida também pode acontecer pelo lado paulista da serra, vindo por Águas da Prata.
As subidas de MG e SP se encontram em um certo ponto, porém a que vem de Águas da Prata não entrou no ranking por ter inclinação média de menos de 5%. Os trechos que tinham os critérios para entrar no Guia simplesmente não tiveram pontuação para estar com as 100 primeiras.
15ª – Morro das Antenas (Jaraguá do Sul – SC)
Acesso:
Cidade | Jaraguá do Sul |
Estado | SC |
Distância | 6,42km |
Inclinação média | 12,79% |
Ganho de elevação | 821m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 852m |
Pontuação | 22,13 |
Enfim, chegamos ao que considero “A capital dos morros” no Brasil. O Morro das Antenas, localizado em Jaraguá do Sul, puxa a fila de outras quatro subidas que também ficam na cidade catarinense. Sim, só Jaraguá do Sul tem cinco subidas na lista.
Jaraguá é um lugar muito tranquilo. O que não é tranquilo é sua subida com mais de 11km de extensão e com ganho de quase 800 metros de elevação.
Falando do Morro das Antenas especificamente, temos um monstro com quase 13% de inclinação média e ganho de elevação que passa da casa dos 800 metros.
A subida figurava antigamente entre as 5 mais difíceis, até que eu criei uma fórmula um pouco mais bem trabalhada e ela perdeu algumas posições. Mesmo assim, subir o Morro não é fácil. 15a colocada e 1a em uma região repleta de montanhas duras
16ª – Serra do Vulcão (Nova Iguaçu – RJ)
Foto: Daniel Nonato
Acesso:
Cidade | Nova Iguaçú |
Estado | RJ |
Distância | 6,55km |
Inclinação média | 12,50% |
Ganho de elevação | 819m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 862m |
Pontuação | 22,11 |
A cidade do Rio de Janeiro é repleta de montanhas e colinas dignas de filme. Porém não é exatamente na cidade carioca que iremos para a 16ª colocada, e sim para Nova Iguaçu, naregião metropolitana.
Com absurdos 12,5% de inclinação média em uma subida que levará o ciclista praticamente do nível do mar a mais de 800m de altitude, a Serra do Vulcão se destaca na paisagem da região.
Ao chegar ao topo, além da visão privilegiada, o ciclista também encontrará a tradicional rampa de vôo livre para asa deltas e parapentes.
17ª – Subida em Passa Quatro * (MG)
Acesso:
Cidade | Passa Quatro |
Estado | MG |
Distância | 10,17km |
Inclinação média | 7,77% |
Ganho de elevação | 790m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1730m |
Pontuação | 21,93 |
Como vimos, Jaraguá do Sul é a cidade com mais morros de toda a lista. Ma se tivéssemos que chamar atenção para outra região com uma quantidade insana de subidas difíceis teríamos que falar do Sul de Minas e a Serra da Mantiqueira.
Deixei uma sessão no final apenas para essa região, mas por enquanto vamos a subida da vez, que fica na pacata e cinematográfica Passa Quatro.
*Eu não consegui achar o nome da subida da forma como os ciclistas da região a chamam, por isso deixei “Subida em Passa Quatro”, mesmo sabendo que a cidade aparecerá mais uma vez na lista. Se você souber o nome, por favor indique nos comentários que corrigirei.
Incrustada na Mantiqueira, essa subida parte rumo a Marmelópolis e a uma das regiões mais altas do país, que também abriga o Pico dos Marins e o Pico do Itaguaré. A possibilidade de ir pedalando até Delfim Moreira é tentadora, pois a partir de lá também se encontrarão outras subidas bastante íngremes e presentes na lista, além de ser de beleza extraordinária.
Outro fator que chama atenção na subida é seus mais de 1700 metros de altitude máxima em relação ao nível do mar, o que a coloca entre as mais altas de nosso Guia.
18ª – Subida em Riozinho (RS)
Outro destaque:
- 2ª subida mais difícil do Rio Grande do Sul
Acesso:
Cidade | Riozinho |
Estado | SC |
Distância | 13,71km |
Inclinação média | 5,50% |
Ganho de elevação | 754m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 852m |
Pontuação | 21,60 |
A subida de número 18 de nossa lista, e de número 2 do Rio Grande do Sul, traz uma curiosidade. Isso porque a também gaúcha colocada de número 12, sobe exatamente a mesma serra, porém pelo outro lado, via Barra do Ouro.
O resultado não poderia ser muito diferente: 13,7 quilômetros em uma dura subida de terra que alcança 850 metros de altitude em relação ao nível do mar, subindo por mais de 750 metros.
O trecho com 5,5% de inclinação possibilita um pedal interessante de Gravel Bike, utilizando a serra tanto como subida quanto como descida. Mesmo assim ,a recomendação para ir de MTB segue.
19ª – Pico do Lopo (Joanópolis – SP)
Foto: Ederson Ladeira da Silva
Acesso:
Cidade | Joanópolis |
Estado | SP |
Distância | 8,00km |
Inclinação média | 9,71% |
Ganho de elevação | 777m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1639m |
Pontuação | 21,43 |
Estamos chegando ao final do Top 20, porém novamente na Serra da Mantiqueira. Desta vez para o belíssimo Pico do Lopo Joanópolis-SP e Extrema-MG.
A trilha a pé para o Pico começa pelo lado mineiro. Inclusive há uma outra estrada que sobe por Minas – e que também está na lista. Porém por ser em paralelepípedos, e não em terra, acaba perdendo algumas posições. A subida que vem de Joanópolis é de uma dureza enorme. São 8km com quase 10% de inclinação, chegando ao alto do morro já na casa de 1600 metros de altitude.
Além de abrigar a subida ao Lopo, Joanópolis é uma joia rara para cicloturismo e mountain bike. A partir de lá há a estrada (de asfalto) para a Cachoeira dos Pretos, uma das maiores do Estado com 150 metros de queda.
Continuando na estrada da Cachoeira dá para acessar os distritos de Monte Verde-MG e São Francisco Xavier-SP. O caminho para São Francisco tem inclusive uma das subidas mais difíceis do Brasil e aparece no ranking.
Para quem tem menos tempo, uma ideia é chegar via Fernão Dias, subir pelo lado de São Paulo e descer pelo lado de Minas, dando um excelente percurso de um dia com muito morro.
Vale ressaltar também que a rota passa uma parte em Minas Gerais, porém o maior trecho e o início da subida é em São Paulo,terminando bem na divisa dos dois estados.
20ª – Serra do Rio do Rastro (Lauro Müller – SC)
Outros destaques:
- 2ª subida mais difícil de asfalto no Brasil
- 2ª subida mais popular do Ranking
Acesse:
Cidade | Lauro Müller |
Estado | SC |
Distância | 13,92km |
Inclinação média | 6,78% |
Ganho de elevação | 944m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1381m |
Pontuação | 21,43 |
E para fechar o top 20 das subidas mais difíceis do Brasil temos a famosíssima Serra do Rio do Rastro. Famosíssima mesmo, pois se ficou em 20º lugar no ranking de dificuldade, noranking de popularidade é a segunda, apenas atrás da Serra de Luminosa.
Mas não é só isso que chama atenção em nossa vigésima colocada. Além do seus quase 14 quilômetros de extensão e mais de 900 de ganho de elevação, a Serra do Rio do Rastro é a segunda subida de asfalto mais difícil do Brasil. Se fosse de terra, tomaria o 11º posto.
Famosa por suas curvas que serpenteiam a subida a subida também abriga o tradicional Desafio da Serra do Rio do Rastro. São centenas e centenas de inscritos no evento que geralmente acontece em Novembro.
Eu tive a oportunidade de participar do desafio em 2019 (inclusive, sou eu na foto acima). Tem um relato completo sobre a subida da Serra do Rio do Rastro aqui no meu site.
Para quem vai até Santa Catarina especialmente para isso, uma boa ideia é participar do evento e ficar por lá. A Serra Catarinense abriga outras subidas que já vimos aqui no Ranking e está repleta de oportunidades de Cicloturismo.
Da 21ª a 50ª
E é aqui que fechamos as 20 subidas mais difíceis do Ranking. A partir desta seção, farei alguns comentários em apenas algumas das subidas.
Então sem mais delongas, vamos em frente! Ou melhor, acima!
21ª – Morro do Schmidt (Pomerode – SC)
Acesse:
Cidade | Pomerode |
Estado | SC |
Distância | 7,98km |
Inclinação média | 9,74% |
Ganho de elevação | 777m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 874 |
Pontuação | 21,43 |
22ª – Subida em Afonso Cláudio* (ES)
*Não encontrei o nome usado para se referir a esta subida. Se souber seu nome, por favor, me escreva nos comentários no final da página.
Outro destaque
- Subida mais difícil do ES
Acesse:
Cidade | Afonso Cláudio |
Estado | ES |
Distância | 9,58km |
Inclinação média | 7,85% |
Ganho de elevação | 752m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1093 |
Pontuação | 21,10 |
23ª – Morro Grande* (Rolante – RS)
*Não tenho certeza se esse é o nome real da subida. Por favor, me escreva nos comentários no final da página se for outro.
Outro destaque
- 3ª subida mais difícil do RS
Acesse:
Cidade | Rolante |
Estado | RS |
Distância | 12,8km |
Inclinação média | 5,63% |
Ganho de elevação | 720m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 829 |
Pontuação | 20,82 |
24ª – Serra da Água Limpa* (Itajubá -MG)
* Mais uma que não tenho certeza. Se quiser confirmar, por favor, escreva nos comentários.
Acesse:
Cidade | Itajubá |
Estado | MG |
Distância | 8,29km |
Inclinação média | 8,93% |
Ganho de elevação | 740m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1606m |
Pontuação | 20,72 |
25ª – Subida do Bairro Vila Maria (Piranguçu – MG)
Tive a oportunidade de passar por essa subida duas vezes. Uma de bike e outra de carro. O trajeto é a absolutamente lindo. Chegando ao topo você se depara com a deslumbrante Represa Vila Maria, além de passar pelo pórtico de São Bento do Sapucaí. Ao chegar no asfalto, é possível ir pela direita sentido São Bento e Pedra do Baú ou virar a esquerda sentido Campos do Jordão. Vale a viagem!
Acesse:
Cidade | Piranguçu |
Estado | MG |
Distância | 10,15km |
Inclinação média | 6,9% |
Ganho de elevação | 978m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1608m |
Pontuação | 20,5 |
26ª – Subida Goiapaba-Açú (Fundão – ES)
Outro destaque:
- 2ª subida mais difícil do ES
Acesse:
Cidade | Fundão |
Estado | ES |
Distância | 6,38km |
Inclinação média | 11,5% |
Ganho de elevação | 734m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 813m |
Pontuação | 20,39 |
27ª – Subida para Bragança (Santa Leopoldina – ES)
Outro destaque:
- 3ª subida mais difícil do ES
Acesse:
Cidade | Santa Leopoldina |
Estado | ES |
Distância | 10,98km |
Inclinação média | 6,35% |
Ganho de elevação | 697m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 873m |
Pontuação | 20,08 |
29ª – Serra da Leoa/Morro dos 80 (Ascurra – SC)
Acesse:
Cidade | Ascurra |
Estado | SC |
Distância | 6,44km |
Inclinação média | 11,10% |
Ganho de elevação | 715m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 827m |
Pontuação | 20,02 |
30ª – Subida do Charco (Wenceslau Braz)
Acesse:
Cidade | Wenceslau Braz |
Estado | MG |
Distância | 11,01km |
Inclinação média | 6,26% |
Ganho de elevação | 689m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1764m |
Pontuação | 20,01 |
31ª – Subida para Teresópolis (Teresópolis – RJ)
Acesse:
- Terceira subida mais difícil toda em asfalto no Brasil
Acesse:
Cidade | Teresópolis |
Estado | RJ |
Distância | 15,12km |
Inclinação média | 5,73% |
Ganho de elevação | 866m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1764m |
Pontuação | 20,00 |
32ª – Caminho dos Anjos (Aiuruoca – MG)
Acesse:
Cidade | Aiuruoca |
Estado | MG |
Distância | 15,12km |
Inclinação média | 6,72% |
Ganho de elevação | 689m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1893m |
Pontuação | 19,92 |
33ª – Subida do Monjolo (Baixo Guandu – ES)
Acesse:
Cidade | Aiuruoca |
Estado | MG |
Distância | 15,12km |
Inclinação média | 6,72% |
Ganho de elevação | 689m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1893m |
Pontuação | 19,92 |
34ª – Rod. Oswaldo Cruz (Ubatuba – SP)
Outro Destaque
- 4ª subida mais difícil inteira em asfalto
Acesse:
Cidade | Ubatuba |
Estado | SP |
Distância | 7,01 |
Inclinação média | 12,74% |
Ganho de elevação | 893m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 978m |
Pontuação | 19,64 |
35ª – Subida do Cristo por trás (Poços de Caldas- MG)
Essa subida para o Morro do Cristo em Poços não é a que vem da cidade, mas sem a que vem de trás. Essa subida coincide com o trecho final da Rota do Vulcão, que eu tive o prazer de realizar na semana de sua inauguração, em 2021.
Acesse:
Cidade | Poços de Caldas |
Estado | MG |
Distância | 8,90km |
Inclinação média | 7,65% |
Ganho de elevação | 681m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1621m |
Pontuação | 19,61 |
37ª – Volta de Castelhanos (Ilhabela – MG)
O caminho para Castelhanos aparece duas vezes no Guia. A primeira delas é essa, que diz respeito à volta para a cidade. A segunda, evidentemente, é a do caminho de ida.
Acesse:
Cidade | Ilhabela |
Estado | SP |
Distância | 8,31km |
Inclinação média | 8,21% |
Ganho de elevação | 682m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 695m |
Pontuação | 19,56 |
38ª – Estrada do Rio do Júlio (Jaraguá do Sul – SC)
O caminho para Castelhanos aparece duas vezes no Guia. A primeira delas é essa, que diz respeito à volta para a cidade. A segunda, evidentemente, é a do caminho de ida.
Acesse:
Cidade | Jaraguá do Sul |
Estado | SC |
Distância | 9,78km |
Inclinação média | 6,86% |
Ganho de elevação | 671m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 738m |
Pontuação | 19,51 |
39ª – Subida em Rio Claro* (RJ)
*Não encontrei o nome da subida.
Acesse:
Cidade | Rio Claro |
Estado | RJ |
Distância | 7,39km |
Inclinação média | 9,26% |
Ganho de elevação | 684m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1218m |
Pontuação | 19,509 |
40ª – Serra do Ipiranga (Rodeio – SC)
Acesse:
Cidade | Rodeio |
Estado | SC |
Distância | 8,28km |
Inclinação média | 8,20% |
Ganho de elevação | 679m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 771m |
Pontuação | 19,504 |
41ª – Subida em Mendanha* (Rio de Janeiro – RJ)
*Mais uma subida que não consegui encontrar o nome.
Acesse:
Cidade | Rio de Janeiro |
Estado | RJ |
Distância | 7,58km |
Inclinação média | 9,01% |
Ganho de elevação | 683m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 736m |
Pontuação | 19,502 |
42ª – Morro da Pedra Branca (Jaraguá do Sul – SC)
Acesse:
Cidade | Jaraguá do Sul |
Estado | SC |
Distância | 6,98km |
Inclinação média | 9,83% |
Ganho de elevação | 686m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 735m |
Pontuação | 19,502 |
43ª – Subida em Passa Quatro 2* (MG)
*Não encontrei o nome usado para se referir a esta subida. Não confundir com a 17a colocada, também de Passa Quatro (que também não encontrei o nome…)
Acesse:
Cidade | Passa Quatro |
Estado | MG |
Distância | 8,71km |
Inclinação média | 7,75% |
Ganho de elevação | 675m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1641m |
Pontuação | 19,47 |
44ª – Serra do Umbú (Maquiné – RS)
Acesse:
Cidade | Maquiné |
Estado | RS |
Distância | 7,79km |
Inclinação média | 8,73% |
Ganho de elevação | 680m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 820m |
Pontuação | 19,47 |
45ª – Subida em Aldeia Velha (Jardim Silva – RJ)
Acesse:
Cidade | Silva Jardim |
Estado | RJ |
Distância | 8,05km |
Inclinação média | 8,42% |
Ganho de elevação | 678m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 745m |
Pontuação | 19,45 |
46ª – Serra de Nova Friburgo (Cachoeiras do Macacu- RJ)
Outro Destaque
- Quinta subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Cach. do Macacu |
Estado | RJ |
Distância | 16,22km |
Inclinação média | 5,13% |
Ganho de elevação | 832m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1088m |
Pontuação | 19,44 |
47ª – Ida a Castelhanos* (Ilhabela – SP)
*Lembrando que esse segmento é o de ida até o outro lado da Ilha. O de volta já apareceu.
Acesse:
Cidade | Ilhabela |
Estado | SP |
Distância | 10,54km |
Inclinação média | 6,28% |
Ganho de elevação | 662m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 670m |
Pontuação | 19,41 |
48ª – Subida na Serra da Canastra* (S. J. Batista do Glória – MG)
*No sopé da Serra da Canastra, o Glória tem diversas subidas que rumam Serra adentro. Eu não consegui descobrir o nome dessa especificamente. Se você souber, por favor, comente abaixo
Acesse:
Cidade | S. J. Batista do Glória |
Estado | MG |
Distância | 11,28km |
Inclinação média | 5,82% |
Ganho de elevação | 656m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1359m |
Pontuação | 19,37 |
49ª – Goiapaba-Açu 2* (Fundão – ES)
*Já vimos uma subida em Goiapaba-Açu no ranking, na 26a posição. Essa aqui, no entanto, vira à esquerda na bifurcação. Também não consegui encontrar o nome pelo qual é chamada.
Acesse:
Cidade | Fundão |
Estado | ES |
Distância | 10,25km |
Inclinação média | 6,30% |
Ganho de elevação | 646m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 837m |
Pontuação | 19,06 |
50ª – Bertioga/Mogi (Bertioga – SP)
Outro destaque:
- Sexta subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Bertioga |
Estado | SP |
Distância | 14,70km |
Inclinação média | 5,58% |
Ganho de elevação | 820m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 829m |
Pontuação | 19,03 |
Da 51ª a 100ª
Fechamos assim as 50 subidas mais difíceis do Ranking e começamos a desbravar da 51ª à 100ª subida.
Se você esteve acompanhando a pontuação de cada subida até agora, deve ter notado que o ranking começa a ficar quase empatado algumas vezes. Certas subidas eu tive que usar a terceira casa decimal para desempatar.
Daqui em diante isso tente a acontecer mais e mais. Não estranhe se a pontuação for realmente muito parecida (ou muitas vezes igual).
51ª – Morro Azul (Timbó – SC)
Acesse:
Cidade | Timbó |
Estado | SC |
Distância | 7,95km |
Inclinação média | 8,21% |
Ganho de elevação | 653m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 744m |
Pontuação | 18,94 |
52ª – Bicuda Pequena* (Macaé- RJ)
*Não encontrei o nome exato desta subida.
Acesse:
Cidade | Macaé |
Estado | RJ |
Distância | 8,52km |
Inclinação média | 7,62% |
Ganho de elevação | 649m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 731m |
Pontuação | 18,93 |
53ª – Subida do Big Biker* (Campos do Jordão – SP)
*Não encontrei o nome exato desta subida. O nome “Big Biker”, para quem não é da região, é de uma grande competição de Mountain Bike que acontece na região desde 2001
Acesse:
Cidade | Campos do Jordão |
Estado | SP |
Distância | 7,91km |
Inclinação média | 8,23% |
Ganho de elevação | 651m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1729m |
Pontuação | 18,90 |
54ª – Serra para Brastel (Bananal – SP)
Outro destaque:
- 7ª subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Bananal |
Estado | SP |
Distância | 11,24km |
Inclinação média | 7,37% |
Ganho de elevação | 828m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1567m |
Pontuação | 18,87 |
55ª – Santuário da Piedade (Caeté – MG)
Outro destaque:
- 8ª subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Caeté |
Estado | MG |
Distância | 13,74km |
Inclinação média | 5,95% |
Ganho de elevação | 817m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1788m |
Pontuação | 18,81 |
56ª – Estrada Rio Natal (São Bento do Sul – SC)
Acesse:
Cidade | São Bento do Sul |
Estado | SC |
Distância | 10,31km |
Inclinação média | 6,14% |
Ganho de elevação | 633m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 850m |
Pontuação | 18,81 |
57ª – Subida para Santa Lúcia do Piaí* (Caxias do Sul – RS)
*Não encontrei o nome exato.
Acesse:
Cidade | Caxias do Sul |
Estado | RS |
Distância | 7,76km |
Inclinação média | 8,32% |
Ganho de elevação | 646m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 744m |
Pontuação | 18,78 |
58ª – Serra da Paciência (Cristina – MG)
Acesse:
Cidade | Cristina |
Estado | MG |
Distância | 5,76km |
Inclinação média | 11,37% |
Ganho de elevação | 655m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1663m |
Pontuação | 18,74 |
59ª – Morro da Igreja (Urubici – SC)
Outro destaque
- 9ª subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Urubici |
Estado | SC |
Distância | 14,16km |
Inclinação média | 5,69% |
Ganho de elevação | 806m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1691m |
Pontuação | 18,69 |
60ª – Morro dos Perdidos (Tijucas do Sul – PR)
Acesse:
Cidade | Tijucas do Sul |
Estado | PR |
Distância | 5,17km |
Inclinação média | 12,61% |
Ganho de elevação | 652m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1356m |
Pontuação | 18,61 |
61ª – Serra do Frade (Macaé/Trj. de Morais – RJ)
Outro destaque
- 10ª subida em asfalto mais difícil do Brasil
Acesse:
Cidade | Macaé |
Estado | RJ |
Distância | 13,74km |
Inclinação média | 5,83% |
Ganho de elevação | 801m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 853m |
Pontuação | 18,55 |
62ª – Bairro do Egito (Antônio Carlos – SC)
Acesse:
Cidade | Antônio Carlos |
Estado | SC |
Distância | 9,61km |
Inclinação média | 6,46% |
Ganho de elevação | 621m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 697m |
Pontuação | 18,49 |
63ª – Serra da Paulista pela terra (S. J. da Boa Vista -SP)
Acesse:
Cidade | S. J. da Boa Vista |
Estado | SP |
Distância | 11,94km |
Inclinação média | 5,80% |
Ganho de elevação | 697m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1429m |
Pontuação | 18,44 |
64ª – Morro dos Müller (Antônio Carlos – SC)
Acesse:
Cidade | Antônio Carlos |
Estado | SC |
Distância | 6,23km |
Inclinação média | 10,0% |
Ganho de elevação | 623m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 713m |
Pontuação | 18,15 |
65ª – Serra de Piquete (Piquete – SP)
Acesse:
Cidade | Piquete |
Estado | SP |
Distância | 15,04km |
Inclinação média | 5,15% |
Ganho de elevação | 774m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1354m |
Pontuação | 18,15 |
66ª – Pico do Lopo 2* (Extrema – MG)
*Não confundir com a 19a colocada que também sobe o Lopo. A número 1, no entanto, vem por Joanópolis – SP.
Acesse:
Cidade | Extrema |
Estado | MG |
Distância | 7,29km |
Inclinação média | 9,78% |
Ganho de elevação | 713m |
Superfície | Misto |
Altitude máxima | 1636m |
Pontuação | 18,07 |
67ª – Estrada da Graciosa* (Morretes – PR)
*Esse é o lado da serra que sobe de Morretes para Curitiba.
Acesse:
Cidade | Morretes |
Estado | PR |
Distância | 10,18km |
Inclinação média | 6,79% |
Ganho de elevação | 691m |
Superfície | Misto |
Altitude máxima | 877m |
Pontuação | 17,95 |
68ª – Serra Grande (Igrejinha – RS)
É importante reforçar que boa parte da subida é de asfalto e o trecho final de terra (até a data da publicação do Guia, pelo menos).
Acesse:
Cidade | Igrejinha |
Estado | RS |
Distância | 8,94km |
Inclinação média | 7,79% |
Ganho de elevação | 696m |
Superfície | Misto* |
Altitude máxima | 722m |
Pontuação | 17,91 |
69ª – Pedra Grande (Atibaia – SP)
Minha cidade natal. Provavelmente a subida que eu mais percorri de bike nesse guia todo – e mesmo assim não tenho quase nenhuma foto desses pedais.
Acesse:
Cidade | Atibaia |
Estado | SP |
Distância | 6,86km |
Inclinação média | 8,83% |
Ganho de elevação | 606m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1391m |
Pontuação | 17,88 |
70ª – Miguel Pereira* (Rancho Queimado – SC)
*Não encontrei o nome exato.
Acesse:
Cidade | Rancho Queimado |
Estado | SC |
Distância | 11,05km |
Inclinação média | 5,26% |
Ganho de elevação | 581m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 843m |
Pontuação | 17,85 |
71ª – Serra da Bela Joana (São Fidélis – RJ)
Acesse:
Cidade | São Fidélis |
Estado | RJ |
Distância | 7,71km |
Inclinação média | 7,76% |
Ganho de elevação | 598m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 668m |
Pontuação | 17,82 |
72ª – Subida em Jaraguá do Sul* (Jaraguá do Sul – SC)
*Mais uma que não encontrei o nome exato.
Acesse:
Cidade | Jaraguá do Sul |
Estado | SC |
Distância | 5,77km |
Inclinação média | 10,40% |
Ganho de elevação | 600m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 744m |
Pontuação | 17,64 |
73ª – Subida do Rio Bello (Caxias do Sul – RS)
Acesse:
Cidade | Caxias do Sul |
Estado | RS |
Distância | 7,79km |
Inclinação média | 7,55% |
Ganho de elevação | 588m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 642m |
Pontuação | 17,63 |
74ª – Serra do Pinto (Terra de Areia – RS)
Acesse:
Cidade | Terra de Areia |
Estado | RS |
Distância | 10,86km |
Inclinação média | 7,01% |
Ganho de elevação | 761m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 901m |
Pontuação | 17,43 |
75ª – Pico Agudo (Santo Antônio do Pinhal – SP)
Acesse:
Cidade | S. A. do Pinhal |
Estado | SP |
Distância | 8,02km |
Inclinação média | 7,13% |
Ganho de elevação | 572m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1607m |
Pontuação | 17,33 |
76ª – Serra do Paiol (São Bento do Sapucaí – SP)
Acesse:
Cidade | S. B. do Sapucaí |
Estado | SP |
Distância | 7,19km |
Inclinação média | 10,78% |
Ganho de elevação | 775m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1589m |
Pontuação | 17,33 |
77ª – Subida na BR-277* (Morretes – PR)
* É uma subida em rodovia, porém não sei se tem algum nome especial na região.
Acesse:
Cidade | Morretes |
Estado | PR |
Distância | 14,04km |
Inclinação média | 5,16% |
Ganho de elevação | 725m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 860m |
Pontuação | 17,06 |
78ª – Serra do Trovão (Ouro Preto – MG)
Acesse:
Cidade | Ouro Preto |
Estado | MG |
Distância | 7,01km |
Inclinação média | 7,93% |
Ganho de elevação | 556m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1232m |
Pontuação | 16,90 |
79ª – Estrada da Limeira (São Sebastião – SP)
Outro destaque:
- Subida mais íngreme do Guia
Acesse:
Cidade | São Sebastião |
Estado | SP |
Distância | 3,85km |
Inclinação média | 14,75% |
Ganho de elevação | 599m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 599m |
Pontuação | 16,79 |
80ª – Serra de São Domingos (Congonhal – MG)
Acesse:
Cidade | Congonhal |
Estado | MG |
Distância | 6,24km |
Inclinação média | 8,88% |
Ganho de elevação | 554m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1400m |
Pontuação | 16,77 |
81ª – Rio Ada (Jaraguá do Sul – SC)
Acesse:
Cidade | Jaraguá do Sul |
Estado | SC |
Distância | 8,73km |
Inclinação média | 6,16% |
Ganho de elevação | 538m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 538m |
Pontuação | 16,73 |
82ª – Tromba dos Macacos (Corumbá – MS)
Outros destaques:
- Subida mais difícil do Centro Oeste
Acesse:
Cidade | Corumbá |
Estado | MS |
Distância | 5,86km |
Inclinação média | 9,39% |
Ganho de elevação | 550m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 721m |
Pontuação | 16,65 |
83ª – Subida para Visc. de Mauá (Resende – RJ)
Acesse:
Cidade | Resende |
Estado | RJ |
Distância | 11,73km |
Inclinação média | 6,09% |
Ganho de elevação | 714m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1262m |
Pontuação | 16,58 |
84ª – Torre do Morin (Nova Friburgo – RJ)
Acesse:
Cidade | Petrópolis |
Estado | RJ |
Distância | 5,02km |
Inclinação média | 12,97% |
Ganho de elevação | 651m |
Superfície | Mista |
Altitude máxima | 1451m |
Pontuação | 16,58 |
85ª – Subida em Castro Alves* (Castro Alves – BA)
*Não encontrei o nome exato da subida.
Outro destaque:
- Subida mais difícil do Nordeste
Acesse:
Cidade | Castro Alves |
Estado | BA |
Distância | 7,52km |
Inclinação média | 7,10% |
Ganho de elevação | 534m |
Superfície | Mista |
Altitude máxima | 811m |
Pontuação | 16,52 |
86ª – Subida em Caatiba* (Caatiba – BA)
*Não encontrei o nome exato da subida.
Outro destaque:
- 2ª Subida mais difícil do Nordeste
Acesse:
Cidade | Caatiba |
Estado | BA |
Distância | 9,30km |
Inclinação média | 5,62% |
Ganho de elevação | 523m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 931m |
Pontuação | 16,49 |
87ª – Morro das Três Torres (S. Seb. da Bela Vista – MG)
Acesse:
Cidade | S. Seb. da Bela Vista |
Estado | MG |
Distância | 7,31km |
Inclinação média | 7,22% |
Ganho de elevação | 528m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1389m |
Pontuação | 16,37 |
88ª – Subida para Gramado (Gramado – RS)
Acesse:
Cidade | Gramado |
Estado | RS |
Distância | 9,26km |
Inclinação média | 5,58% |
Ganho de elevação | 517m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 817m |
Pontuação | 16,37 |
89ª – Morro do Chapéu (São João D’Aliança – GO)
Outros destaques:
- Subida mais difícil do GO
- 2ª subida mais difícil do Centro Oeste
Acesse:
Cidade | São João D’Aliança |
Estado | GO |
Distância | 6,89km |
Inclinação média | 7,68% |
Ganho de elevação | 529m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 986m |
Pontuação | 16,35 |
90ª – Serra de Caraguatatuba (Caraguatatuba – SP)
Acesse:
Cidade | Caraguatatuba |
Estado | SP |
Distância | 13,32km |
Inclinação média | 5,17% |
Ganho de elevação | 689m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 714m |
Pontuação | 16,26 |
91ª – Morro da Abissínia (Rodeio – SC)
Acesse:
Cidade | Rodeio |
Estado | SC |
Distância | 7,01km |
Inclinação média | 7,48% |
Ganho de elevação | 524m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 618m |
Pontuação | 16,26 |
92ª – Serra de Mangaraí (Santa Leopoldina – ES)
Acesse:
Cidade | Santa leopoldina |
Estado | ES |
Distância | 9,86km |
Inclinação média | 5,13% |
Ganho de elevação | 506m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 574m |
Pontuação | 16,22 |
93ª – Morro das Torres (Rio Rufino – SC)
Acesse:
Cidade | Rio Rufino |
Estado | SC |
Distância | 13,06km |
Inclinação média | 5,23% |
Ganho de elevação | 683m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 1468m |
Pontuação | 16,11 |
94ª – Subida em Benedito Novo* (Benedito Novo – SC)
Não encontrei o nome da subida.
Acesse:
Cidade | Benedito Novo |
Estado | SC |
Distância | 7,23km |
Inclinação média | 7,12% |
Ganho de elevação | 515m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 689m |
Pontuação | 16,10 |
95ª – Serra do Japi (Jundiaí – SP)
Acesse:
Cidade | Jundiaí |
Estado | SP |
Distância | 9,71km |
Inclinação média | 5,12% |
Ganho de elevação | 497m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 1297m |
Pontuação | 16,03 |
96ª – Subida em Sobral* (Sobral – CE)
Não encontrei o nome
Outros destaques:
- Subida mais difícil do CE
- 3ª subida mais difícil do Nordeste
Acesse:
Cidade | Sobral |
Estado | CE |
Distância | 12,33km |
Inclinação média | 5,54% |
Ganho de elevação | 683m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 784m |
Pontuação | 16,02 |
97ª – Morro São Bernardo (Rio dos Cedros – SC)
Acesse:
Cidade | Rio dos Cedros |
Estado | SC |
Distância | 7,47km |
Inclinação média | 6,72% |
Ganho de elevação | 502m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 604m |
Pontuação | 15,87 |
98ª – Estrada do Sumaré (Rio de Janeiro – RJ)
Acesse:
Cidade | Rio de Janeiro |
Estado | RJ |
Distância | 10,08km |
Inclinação média | 6,81% |
Ganho de elevação | 686m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 727m |
Pontuação | 15,84 |
99ª – Serra do Limoeiro (Itarana – ES)
Acesse:
Cidade | Itarana |
Estado | ES |
Distância | 12,47km |
Inclinação média | 5,39% |
Ganho de elevação | 672m |
Superfície | Asfalto |
Altitude máxima | 788m |
Pontuação | 15,83 |
100ª – Morro do Brilhante (Brusque – SC)
Acesse:
Cidade | Brusque |
Estado | SC |
Distância | 7,61km |
Inclinação média | 6,43% |
Ganho de elevação | 489m |
Superfície | Terra |
Altitude máxima | 545m |
Pontuação | 15,63 |
Parte 3: Rankings por região
A ideia de ter incluido esse capítulo no Guia é de facilitar a vida do leitor. Nele há tabelas resumidas com uma visão por estados e regiões, para que você encontre os trechos mais duros próximo de você.
Ranking dos estados
A ideia dessa tabela é simplesmente ranquear os estados por quantidade de subidas no ranking, além de apresentar quantas estão no top 20 e também quanto é a soma dos pontos de todas as subidas presentes na lista.
Estado |
Subidas no Ranking |
Subidas no top 20 |
Soma dos pontos |
---|---|---|---|
S. Catarina |
23 |
5 |
447,88 |
São Paulo |
20 |
5 |
403,92 |
Minas Gerais |
18 |
5 |
365,16 |
Rio de Janeiro |
14 |
3 |
297,55 |
R. G. do Sul |
10 |
2 |
192,98 |
Espirito santo |
7 |
0 |
132,5 |
Paraná |
3 |
0 |
53,66 |
Bahia |
2 |
0 |
33,01 |
M. G. do Sul |
1 |
0 |
16,65 |
Goias |
1 |
0 |
16,35 |
Ceará |
1 |
0 |
16,03 |
A partir de agora você encontra o ranking das subidas estado por estado.
IMPORTANTE: as tabelas abaixo são imagens, e não textos.
São Paulo
Minas Gerais
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espirito Santo
Rio Grande do Sul
Paraná
Centro-Oeste e Nordeste
Irado. Parabéns pelo trabalho. Com certeza vou fazer a sua top 10.
Muito legal o seu trabalho. Parabéns.
Só tem uns probleminhas de copia e cola. Tem textos que você repete em mais de uma subida. Um exemplo é um texto da subida de Itatiaia que repete na subida de Cunha. Vi mais uma 3 casos.
Faltou a estrada do pico da caledônia em nova Friburgo com 6,5km e mais de 15% de media de inclinação
Deve ter sido muito trabalhoso criar esse ranking. Umas observações: A subida das torres do Morin fica em Petrópolis, não em Friburgo. A subida da serra de Teresópolis tem quase 1000m de elevação, no seu artigo não chega a 900m. Mesmo assim parabéns pelo artigo que por sinal é muito bom. Parabéns 👏
Sim. Acabei de ver um vídeo do Avancini subindo a Caledônia. Brutal a coisa. https://www.youtube.com/watch?v=o3sOU5vpyxg
Mas tem muita pirambeira por aí. Difícil contemplar todas.
De qualquer maneira o trabalho está bem legal.
Cara, sou aficionado por subidas, seja pedalando ou correndo e gostei muito dessa lista.
Imagino que deve ser sido um baita trabalho organizar tudo isso. Parabéns!
Já fiz algumas subidas mencionadas na lista, pedalando e até trilhando também hehe.
Procurei por algumas que não encontrei, como por exemplo o Pico do Urubu em Mogi das Cruzes, SP. É um trecho curto, mas muito bom para pedalar.
Mas mesmo não encontrando na lista, tudo bem. Agora tenho novas metas para alcançar.
Obrigado e mais uma vez, parabéns pelo trabalho!
Valeu demais pela mensagem, Rafael! Agradeço mesmo o interesse no trabalho.